BATMAN: GUERRA AO CRIME
O primeiro AliançaQ de 2018 contará com uma obra irreverente, enaltecida por quase todos os amantes do mundo da nona arte, uma história que visa trazer um olhar mais crítico […]
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O primeiro AliançaQ de 2018 contará com uma obra irreverente, enaltecida por quase todos os amantes do mundo da nona arte, uma história que visa trazer um olhar mais crítico […]
O primeiro AliançaQ de 2018 contará com uma obra irreverente, enaltecida por quase todos os amantes do mundo da nona arte, uma história que visa trazer um olhar mais crítico dos heróis, sob a perspectiva deles próprios. Batman: Guerra ao Crime faz parte de uma série de contos escritos por Paul Dini, em uma magistral parceria com Alex Ross, que foram publicados a partir de 1998 e recém-republicados no encadernado Os Maiores Super-Heróis do Mundo.
A história em si é um conto simples, o lado de Bruce Wayne está preocupado com a Baia de Gotham, onde um conhecido milionário planeja transformar a zona residencial em um centro comercial, expulsando dali todos os seus moradores. Enquanto isso, como Batman, Bruce se depara com a intensa violência das ruas, que acaba por fazê-lo acompanhar a vida de Marcus, um garoto cujos pais foram assassinados, fazendo-o refletir sobre o que o assassinato de seus pais influenciou e moldou na sua própria vida.
A base simples é o que torna a obra grandiosa, um olhar filosófico sobre as dúvidas e motivações do Homem-Morcego transcende para uma atmosférica orgânica, e o conto se torna memorável. Um Bruce Wayne mais maduro é notável, onde este consegue enxergar até os pontos positivos de ser quem era, uma vez que a morte de seus pais e a fortuna que tinha permitia a ele os meios para impingir justiça a seu próprio modo, coisa essa que dificilmente ocorreria se não fosse tão abastado, como acontece com Marcus. Essa ausência de egoísmo e arrogância é uma mostra muito inteligente da evolução dele como homem e vigilante.
Ross representa o Cavaleiro das Trevas como uma figura dantesca, transformando o personagem e seu uniforme como partes da cidade e da noite, simbioticamente e intimamente ligados. Na época, o artista queria desvincular o Morcego da tecnologia, pois cresceu assistindo às representações antigas da era de ouro, e para ele, apenas a presença do Batman é o suficiente para aterrorizar os criminosos.
Dini possui muita propriedade para falar sobre o personagem, e a história não contar com um vilão encarnado é uma grande sacada, tirando a carga de apenas um ponto, e dissipando-a pela cidade. O final não é açucarado ou demasiado irreal, ao contrário, mostra uma face pragmática e péssima do nosso sistema econômico.
Batman: Guerra ao Crime é o que acontece enquanto o Morcego não está lutando com seus vilões ou ameaças intergalácticas, é a nudez da criminalidade, totalmente despida e escancarada para o público. O conto estrutura empiricamente o mundo que vivemos, sob o olhar de um personagem fictício, com preocupações deveras reais, sobre um sistema que peca com muitos, e satisfaz poucos.
O interessante de Bruce Wayne é que ele é rico e tem o seu fator que é vingativo e que ao mesmo tempo não é vingativo…Se alguém passa-se pelo o que ele passou, com certeza iria querer fazer alguma coisa em relação a crimes e corrupção que acontece sobre as grandes cidades e civilizações. O fator mesmo é que a pessoa dever sofrer um trauma para poder fazer algo sobre nós…tipo ajudar os necessitados? Tantas pessoas com dinheiro e não estão nem aí para o pobre e a corrupção no país…isso é fato comprovado. A corrupção está tão explícita, que…dá a impressão de que todos ali em volta dos principais políticos do país estão mesmo juntos. Infelismente não vejo um Bruce wayne aparecer para nos ajudar atualmente…não temos segurança, não temos políticos com vontade de trabalherem honestamente e as crianças estão num caos total com falta de estrutura familiar, educação e desigualdade social!!!! A se existi-se um Frank Castle da vida!!!! valeu
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