REVIEW | SUPERHOT VR
Esta é a análise do SUPERHOT VR para a versão de PlayStation VR, que foi lançada no dia 21 de setembro de 2017, pela SUPERHOT Team.
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Esta é a análise do SUPERHOT VR para a versão de PlayStation VR, que foi lançada no dia 21 de setembro de 2017, pela SUPERHOT Team.
Inicialmente lançado para PC em fevereiro de 2016, Superhot chegou ao PlayStation em dobro, trazendo sua versão original para PS4 e outra para PSVR, que foi totalmente refeita com fases pensadas para o uso da realidade virtual com os controles Move. Apesar de ter suas versões para o HTC Vive e Oculus Rift, esta é a análise para a versão de PSVR, que foi lançada no dia 21 de setembro de 2017, pela SUPERHOT Team.
SUPERHOT VR define o jogador em um ambiente minimalista, trazendo inimigos vermelhos que só querem uma coisa: tirar sua vida. As armas apanhadas pelo jogador têm munição limitada, exigindo habilidade e estratégia do jogador para derrotar os inimigos afim de obter mais munição. É possível também pegar as armas destes inimigos ou lutar contra eles corpo a corpo. Qualquer impacto hostil causará sua morte instantaneamente. Embora a mecânica do jogo seja típica de jogos de tiro, aqui o tempo só progride normalmente quando o jogador se move ou dispara uma arma, caso contrário o tempo se mantém parado. Isso é descrito no slogan do jogo “O Tempo Só Corre Se Você Se Move”. Isso dá ao jogador a oportunidade de alterar suas ações para evitar o caminho das balas ou para avaliar melhor sua situação atual.
Mas o incrível é que você pode tomar qualquer abordagem que preferir: a imaginação é sua arma mais poderosa aqui. A inteligência artificial inimiga irá alterar a sua abordagem, dependendo de como as coisas se desenrolaram, obtendo uma espingarda perdida aqui ou uma shuriken lá. Isso significa que, embora existam algumas táticas gerais, você realmente deve pensar em cada sequência de movimentos que fará a seguir, já que qualquer falta de atenção poderá lhe custar a vida. Pode-se também defender as balas com objetos ou cortá-las ao meio com uma faca ou machado.
Graficamente, SUPERHOT VR não tem malhas em suas texturas. O jogo é feito com uma modelagem 3D crua, além dos cenários serem completamente brancos/acinzentados. Os personagens inimigos são figuras vermelhas que se desmancham como cristais ao serem atingidos, e as armas e outros objetos arremessáveis são todos pretos e sem detalhes.
Existem quatro desafios até chegar no checkpoint. Caso o jogador morra em qualquer desafio antes do quarto e último desafio de cada fase, este reiniciará do zero, tendo que refazer todos os desafios antes daquele checkpoint. Esta mecânica foi aplicada justamente para manter o jogador no desejo que querer sempre ver o que vem a seguir, tornando o jogo muito mais desafiador, sem perder sua diversão.
É também muito satisfatório poder bancar o NEO do filme “Matrix”, já que você pode se desviar das balas que vêm em sua direção, obviamente tomando cuidando para não se mover muito rápido e acabar levando um tiro na cara. Armas espalhadas a sua volta também causam euforia e logo o jogador se verá socando a própria televisão, ou arrebentando o controle Move em alguma parede, logicamente sem essa intenção.
SUPERHOT VR é um dos jogos de tiro em primeira pessoa mais criativos que você jogará. Infelizmente o modo principal do jogo é bastante curto, mas há vários outros modos e desafios que são liberados após a conclusão do mesmo, fazendo com que o jogo não seja deixado de lado tão cedo. Este é um jogo de tiro que fará até mesmo os mais loucos por gráficos belíssimos esquecerem disso enquanto jogam, já que a diversão aqui é garantida.
Esse jogo me chama a atenção há algum tempo, tenho curiosidade de jogá-lo.
Belo review!
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