REVIEW | PATHFINDER: KINGMAKER
Pathfinder: Kingmaker é um RPG isométrico desenvolvido pelo estúdio russo Owlcat Games e publicado pela Deep Silver, baseado na franquia de RPGs de mesa Pathfinder da editora Paizo Publishing. Originalmente […]
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Pathfinder: Kingmaker é um RPG isométrico desenvolvido pelo estúdio russo Owlcat Games e publicado pela Deep Silver, baseado na franquia de RPGs de mesa Pathfinder da editora Paizo Publishing. Originalmente […]
Pathfinder: Kingmaker é um RPG isométrico desenvolvido pelo estúdio russo Owlcat Games e publicado pela Deep Silver, baseado na franquia de RPGs de mesa Pathfinder da editora Paizo Publishing. Originalmente lançado para computadores, o jogo finalmente chega aos consoles da atual geração.
Quem acompanha a franquia reconhecerá de imediato inúmeros personagens e localidades que compõe o universo de Pathfinder. Aliás, muito do que você encontra na versão de mesa do RPG pode ser encontrado jogando Kingmaker. Felizmente a Owlcat Games ouviu os feedbacks dos jogadores da versão original de Windows e modificou algumas das regras de ferro que não haviam sido muito bem traduzidas para a versão digital do RPG, fato que acabou restringindo o interesse pelo jogo às pessoas já habituadas ao universo criado pela editora.
Você pode começar uma jornada a partir de personagens preexistentes, incluindo arquétipos clássicos dos RPGs e outros próprios do universo Pathfinder, ou criar o seu ou sua protagonista do zero. Recomendo fortemente a última opção, afinal de contas, estamos falando de um verdadeiro RPG. Cada decisão tomada ao preencher a sua ficha de personagem será sentida posteriormente. Também é possível customizar a experiência de jogo através de inúmeras opções de dificuldade antes de iniciar a sua jornada, tornando o jogo mais atrativo para novos jogadores.
Assim que a campanha se iniciar, você precisará lidar com um grupo de bandidos que vem aterrorizando os moradores de uma região conhecida como Stolen Lands, mas antes poderá interagir com inúmeros personagens para conhecer suas personalidades, alinhamentos e objetivos para, futuramente contar com a sua ajuda (ou não). A missão inicial, que à primeira vista parece bastante simples, pode levar os jogadores, mesmo nas primeiras horas de jogo, a encontros com inimigos que, independentemente do quão versado nas artes RPGzísticas você for, resultarão na morte de seu grupo.
Aliás, o imenso mundo de Pathfinder: Kingmaker, está cheio de encontros aleatórios com os mais diversos tipos de monstros e criaturas fantásticas, então tome muito cuidado ao se aventurar por aí. Carregue sempre itens para curar e reviver seus personagens, eles serão necessários. Muito necessários. Uma simples jornada em busca de recursos para construir seu reino (sim, há um modo construção) poderá acabar em frustração. O que acabará acontecendo mais vezes que o desejado, infelizmente.
A maioria das mecânicas da versão de mesa foi transposta de maneira exemplar para a versão digital, como já mencionado. Contudo, a ausência de um Mestre para driblar situações que possivelmente resultariam em um fim de campanha precoce, que na versão de mesa poderiam facilmente ser contornadas pela pessoa que estiver mestrando a partida, resultam em uma experiência punitiva e desbalanceada. Pode ser um pouco frustrante criar seu personagem, cuidar de sua evolução e escolher os melhores membros e equipamentos para o seu grupo para, por problemas de balanceamento, precisar começar tudo de novo. Felizmente, há uma adição às versões de console que soluciona, em partes, o problema: combates em turno. Mecânica útil em batalhas mais difíceis. Pause tudo e planeje cuidadosamente suas ações.
Outro empecilho é a dependência de comandos realizados por cursor, controlados com os analógicos, que tentam emular o uso do mouse. Uma solução simples seria o uso de rodas de comandos, como utilizados nas versões de console dos jogos da franquia Dragon Age. Eu particularmente tive muita dificuldade com os menus nas primeiras horas de jogo em função de sua complexidade. São muitas abas e opções que facilmente poderiam ser enxugadas em um único menu.
CONCLUSÃO
Pathfinder: Kingmaker é uma experiência fantástica para apreciadores dos clássicos RPGs de mesa, com um mundo rico e cheio de conteúdo para explorar. Contudo, sua complexidade e problemas de balanceamento podem resultar em frustração, mesmo para jogadores veteranos. A versão para computadores acaba sendo superior às versões de consoles simplesmente por permitir o uso de mouse e teclado, que facilita muito a navegação pelos menus de ação.
PONTOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS
NOTA FINAL: 7,0