REVIEW | IRON HARVEST: OPERATION EAGLE
Um aclamado jogo de guerra RTS DieselPunk recebe sua primeira DLC focada na expansão da campanha e em combate aéreo. confira nosso review!
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Um aclamado jogo de guerra RTS DieselPunk recebe sua primeira DLC focada na expansão da campanha e em combate aéreo. confira nosso review!
Iron Harvest é um RTS de guerra dieselpunk mais que consagrado e que já passou por aqui no nosso site, recebendo review logo no lançamento do jogo base. Operation Eagle é a primeira expansão DLC que chega agregando ainda mais e é sobre a DLC que falarei ao longo deste Review.
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Enfim, agora vamos falar mais sobre a expansão “Operation Eagle”
A DLC Operation Eagle traz consigo uma campanha single-player inteiramente nova, com 7 missões com mais de 25 minutos de cinemática e, obviamente, uma facção totalmente nova, Usonia. Caso não fosse óbvio pelo nome do DLC, Usonia é essencialmente a versão dos Estados Unidos da América do Iron Harvest, ou mais especificamente, a American Union of Usonia. Como todas as outras facções do jogo original, Usonia também vem com suas próprias unidades exclusivas, mas, ainda mais importante, traz unidades aéreas para o jogo.
Embora seja sempre bom ter novas unidades, apenas a Usonia recebeu unidades aéreas exclusivas. As outras facções receberam versões inferiores. Isso pode ser drástico para com foca na jogatina multplayer, mas pra campanha e pro conteúdo principal single não é tão relevante o desbalanceamento das facções. Pra mim tanto faz, mas é algo que pode causar desapontamento à muitos players.
De qualquer forma, Usonia apresenta algumas unidades interessantes em seu exército. Há um mecanismo com metralhadoras que é eficaz contra a infantaria, o que o torna ótimo para o início do jogo e é uma maneira barata de enfrentar a infantaria inimiga. Há também o Knox, que é essencialmente uma torre ambulante com todos os tipos de armamento. O meu favorito é um tanque de artilharia stealth que vem equipado com “metrancas” e disparam freneticamente.
A Usonia tem seu próprio conjunto delas que variam entre o simples e o roubado. Uma transportadora aérea que despacha drones autônomos para bombardear alvos terrestres, não é nada comparado ao “George”, um dirigível enorme equipado com várias torres, que também tem a capacidade de ativar uma barragem lança-chamas de médio alcance. Infelizmente, você só pode usá-lo uma vez na campanha.
As outras duas unidades heróicas de Usonia são o Capitão Mason e a Princesa Sita. Enquanto a Princesa vem com um rifle, ela pode usar seu pássaro de estimação para rastrear esquadrões inimigos, mas também pode convocar um esquadrão especial de unidades camufladas que se destacam no combate corpo a corpo. Enquanto isso, o capitão está equipado com uma armadura de poder que pode se transformar em uma torre se o capitão decidir ejetar.
Entre cada uma das missões acontece uma cinemática para situar o jogador no contexto da guerra, o intuito é imergir o jogador e fazer ele sentir toda a emoção de um estrategista em campo de batalha. Único detalhe é que na dublagem nativa, cada integrante fala a sua língua nacional, teve uma cena onde um falava Inglês, o outro Alemão e no final da discussão ainda surgiu outro falando Árabe. Isso atrapalha na imersão.
Por mais que pareça poucas missões, 7 no total, não se deixe enganar: Aproximadamente 90 minutos para concluir a primeira missão e quase 2h na segunda. Sabendo que a marca do jogo é a dificuldade progressiva, as demais fases certamente são mais desafiadoras e duradouras.
Como foi o caso do jogo base, embora esteja longe de ser perfeito, a apresentação, a dublagem, a jogabilidade, o design da missão e a trilha sonora não decepcionam. Não só trouxe um universo maravilhoso à existência, mas, mais importante, é possivelmente o único farol de esperança para o gênero RTS nos últimos anos. Infelizmente, há muito tempo o RTS deixou de ser o gênero favorito dos jogadores, principalmente aqui no Brasil, e ainda adicionaram o fator “futurista”, tornando o jogo ainda mais nichado.
Operation Eagle têm uma grande premissa, porém a sua execução foi bastante falha, pouco me agradando o combate aéreo. Se você gostou do jogo base só quer uma nova campanha, então você provavelmente vai se divertir com este DLC. No entanto, se você esperava que o combate aéreo fosse uma grande virada de jogo, então temo que você ficará desapontado.
+ Nova facção com unidades únicas;
+ Campanha bem estruturada;
+ Design de missão diversa.
– As facções originais receberam apenas unidades aéreas básicas, causando desbalanceamento no multplayer;
– O combate aéreo é desapontador;
– Dublagem nativa atrapalha na imersão do jogador.