REVIEW | 007 – SEM TEMPO PARA MORRER
Último filme da sequência de Daniel Craig como o agente secreto 007, não poderia deixar de ser um dos melhores filmes da franquia. Fechamento de um ciclo de 5 filmes, […]
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Último filme da sequência de Daniel Craig como o agente secreto 007, não poderia deixar de ser um dos melhores filmes da franquia. Fechamento de um ciclo de 5 filmes, […]
Último filme da sequência de Daniel Craig como o agente secreto 007, não poderia deixar de ser um dos melhores filmes da franquia. Fechamento de um ciclo de 5 filmes, Craig entrega em “Sem tempo para Morrer” tudo que um grande ator empenhado ao trabalho pode oferecer. Ação, suspense, comédia e quem diria, até sentimento. Sim sentimento! Esse foi um ponto de destaque em um filme cheio de nuances onde a modernidade e o clássico dividem algumas cenas, seja nas atitudes dos personagens, seja na própria cultura dos filmes “Bond”.
Em suas 2 horas e 43 minutos, Cary Fukunaga conseguiu transportar a emoção poucos antes vista em filmes de ação com uma produção que resumo como incontestável! Foram utilizados “temperos” padrões da franquia como a fala do nome pausadamente “James, James Bond” ou o “Martine batido, não mexido”, sequências de ações ininterruptas, as diversas versões de veículos Aston Martin preferida por Bond, armas e artifícios de espionagem juntamente com uma pegada mais moderna e atualizada como terrorismo cibernético e armas biológicas de destruição em massa. Porém, quem rouba a cena e merece muito destaque é a atriz Lashana Lynch. Ela interpreta uma agente do MI6 que faz frente ao nosso protagonista, demonstrando que idade ou tempo de agencia não reflete eficiência em Campo. Ainda, a atriz Ana de Armas tem seu momento de brilho no filme onde interpreta uma agente da cia em busca de auxiliar nosso Agente em sua missão.
O filme começa de forma tranquila diferentes dos anteriores onde a ação já estava pronta nos primeiros 10 min de filme. A ação vem surgir com o desenrolar do primeiro Ato e já nos pega de surpresa preparando pelo que está por vir. O tempo passa rápido na primeira hora, com a impressão que se passou pouca mais de 20 min apenas, fazendo com que o tempo total do filme não impacte-se no desenrolar do roteiro (eu mesmo acho que Skyfall foi mais monótono nesse sentido). Falando em filmes anteriores, todos eles estão interligados e isso é uma ferramenta primorosa para prender o público cada vez mais acostumados com continuações. Essa interligação traz personagens antigos da sequência se relacionando com novos e fazendo a história se desenrolar de maneira misteriosa nos prendendo a atenção e, de certa forma, sofrer com Bond. Para os fãs mais assíduos, o filme ainda retorna com os artifícios clássicos produzidos por “Q”, sendo utilizados mais vezes durante a trama trazendo uma certa nostalgia nas cenas de ações.
Vale ressaltar os momentos de alívio cômico que são tão sutis que temperam da melhor forma essa obra prima de encerramento de um legado. A visão moderna do agente 007 que Daniel Craig nos mostrou pode não ter agradado a todos, mas reciclou e agradou a muitos trazendo um Bond mais carnal, brutal, que se suja muito e, nesse filme, sentimental. Quem já assistiu sabe do que estou falando. Não é sentimental de fraqueza e sim demonstrando o quão forte esse personagem é, méritos para interpretação de Daniel que aprofundou a história do agente e deixou uma grande responsabilidade ao próximo Bond.
Para finalizar, uma coisa que eu garanto é que nem o mais articulador de teorias poderá desconfiar do que está por vir em “Sem tempo para Morrer”. O filme consegue surpreender e prender, fazer rir e até chorar. A profundidade do filme reflete a conclusão de uma “Saga”, de uma história com começo meio e fim. A história de Sem tempo para morrer honra a franquia 007 que com esse filme, estará mais valorizada do que nunca, não duvido estar disputando o Oscar em 2022.
Até a próxima pessoal.