REVIEW | THOR LOVE AND THUNDER

Terceiro filme da Franquia Thor, Love and Thunder traz o colorido de Ragnarok e a assinatura do diretor Taika Waititi nessa nova sequência do Deus do Trovão. Com uma temática mais descontraída e novos personagens para o universo cósmico, o filme nos convida a conhecer mais o coração de Thor Odinson que desde ultimato segue em busca de um sentido maior para sua existência.

História

A história se passa algum tempo depois de Vingadores Ultimato e Thor agora está com os Guardiões da Galaxia em suas aventuras pelo universo. Porém falta sentido para suas ações, falta algo que ele tenta buscar em suas meditações que não tem horário nem local para serem feitas e ai já inicia o alívio cômico do filme.

Durante uma luta em Nova Asgard, o Deus do Trovão reencontra sua antiga paixão Jane Foster e o filme da início a diversas cenas de flashbacks e explicações contadas por Korg em forma de histórias para crianças, da mesma maneira que ele faz no início do trailer apresentado. O filme traz diversos momentos que retomam acontecimentos passados que nos auxilia a entender o roteiro porém traz uma desconexão com a progressão dos acontecimentos atuais do filme devido ao tempo do flashback, mas nada que faça estragar a experiência, a não ser pela piadas a cada 5 min (ou menos). Os protagonistas então são apresentados ao vilão Gorr interpretado por Christian Bale, que almeja matar todos os Deuses e assim chegar a encontrar a “Eternidade”. A saga então inicia com a dupla de “Thor” indo aos confins do universo para salvar os Deuses e impedir os planos do Vilão.

Sem dar espoiler mas algumas coisas vale adiantar, o filme ao meu ver tem excesso de alívio cômico. Alguns momentos forçam a barra nas cenas de ações e nem digo em relação as lutas dos protagonistas e sim dos coadjuvantes que conseguem lutar com criaturas das trevas com o Poder de Thor, posso dizer até aqui, mas irão entender quando assistirem o filme.

O filme traz um colorido que lembra muito Ragnarok, traz musicas dos anos 80 que lembra Guardiões da Galáxia, e piadas e mais piadas incluindo com crianças que lembra Jojo Rabbit (Filme dirigido por Taika). É um filme leve e despretensioso, pode ser assistido por toda família incluindo criança.

Efeitos e detalhes

Os efeitos especiais e CGI aplicados no filme são de ótima qualidade o que a Marvel sempre prezou. As paisagens e o universo incluindo alguns locais são bem retratados nos mínimos detalhes. Conforme adiantado inicialmente, o filme é bastante colorido trazendo em alguns momentos um contraste marcante com a escuridão que remete ao nosso anti-herói Gorr. As interpretações da Natalie Portman, Chris Hemsworth, Christian Bale, Tessa Thompson, Russell Crowe e até do Taika Waititi como Korg estão muito bons, com destaque para poderosa Thor da Natalie Portman que honrou o direito de portar o Mjölnir.

A crítica de maneira Geral Gostou muito do filme e ele é equilibrado tendo os momentos característico da “saga do Herói” com toda a história de redenção, mas achei o vilão pouco aproveitado para o enredo de maneira Geral afinal um personagem conhecido como carniceiro dos Deuses não é qualquer assassino. O filme abre portas para personagens cósmicos até então citados apenas nos quadrinhos a exemplo aa “Eternidade”, “Tribunal Vivo”, e mostra alguns easter eggs interessantes que nos faz imaginar o que poderá vir futuramente nessa Fase 4 da Marvel.

Conclusão

Um filme bom mas não diria ótimo. A motivação do Vilão e o como ele chegou a ter seus poderes é questionável. Algumas perguntas ficam sem respostas se olharmos para trás e pensarmos “se isso pode acontecer, porque não foi feito antes quando foi necessário?”. Uparam alguns personagens e forçaram alguns momentos para adequação de enredo ao meu ver. Uma coisa interessante foi que o filme teve citações de relacionamento homo afetivo e personagens de outras raças, sem ser lacração propriamente explicita.

Pontos fortes