Agora podemos chamar de trilogia!
Saiba mais sobre o terceiro filme de Guardiões da Galáxia. O filme vem em uma roupagem mais séria e trazendo um clima de fechamento. Veja como foi a nossa avaliação, SEM SPOLIER!
Já vimos o filme da Marvel mais aguardado deste ano e corremos pra cá para postar o nosso review sobre. O que eu achei? Apesar do meu apego pessoal aos guardiões, ainda assim consigo afirmar tranquilamente que este é o melhor filme deste o fim da “saga do infinito”. Qual motivo? Isso a gente já vai ver.
primeir vou responder a pergunta que mais me fazem sobre: o que preciso ver antes pra entender?
Que a Marvel hoje é basicamente um esquema de pirâmide de tanto filme que precisa ver pra entender o próximo filme (nada contra, gosto até) não surpreende ninguém. Então sempre que falo sobre um filme, com alguém que não é tão fã, essa pergunta é a que mais me rodeia. Por incrível que pareça, basta ter visto os dois primeiros filmes e ter em mente que a Gamora que está aqui não é a mesma dos outros filmes mas sim uma que veio direto do passado, aqui ela é má e nem conhece o grupo, com exceção a sua irmã Nebulosa.
RESUMO do filme (só tem spoiler se você não viu nenhum trailer)
Senhor das Estrelas ainda sofre pela perda da Gamora e os guardiões estão cuidando da sua base e cuidando das pessoas que ali estão. Enquanto isto a rainha dos Soberanos (aquela civilização dourada e metida a besta do filme anterior) manda Adam Warlock, filho perfeito porém imaturo, ir atrás dos guardiões da glaxia. Além dos problemas que os Soberanos tiveram com o grupo, o Alto Revolucionário ficou sabendo da existência de Rocket e exigiu que os Soberanos fossem buscar Rocket para ele. Acontece que o Alto Revolucionário aperfeiçoou Rocket e também criou os Soberanos, tudo isto fazendo no intuito de criar a sociedade perfeita. Durante o confronto de Adam Warlock e os Guardiões, Rocket é gravemente ferido e também é incapaz de receber amparo médico, já que existe um dispositivo que bloqueia o uso de tecnologia para cura-lo, os Guardiões precisam da senha do dispositivo para salvar ele e é aí onde todo o drama começa. A partir daí são sequências de ação, discursos do grupo, momentos cômicos, planos de falham e muito mais.
enredo
A pegada do filme tomou uma outra vertente. Além do humor ter diminuído um pouco, a carga emocional está insanamente maior. O filme traz um clima que te prende na cadeira seja pela tensão ou pelo caos. O filme também traz diversas sub-tramas e muitos personagens coadjuvantes ganham tempo de tela relevante, isso pode assustar quem não conhece bem a franquia, mas tudo é tão bem ajustado que parece um relógio suiço (complicado mas perfeito).
Como a história conta com dois vilões, o filme quase nunca abaixa a bola. Quando não são os diálogos que fermentam o lado emocional, são as sequências de ações bem trabalhas e com piadas cirurgicamente bem colocadas.
O filme possui algumas marcas “Marvel” que eles tentam fugir mas não conseguem evitar, inclusive revi ambos em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” recentemente: a conveniência que traz o protagonista até o vilão e a frase motivacional que faz alguém se tornar o mestre em determinada coisa que ainda agora mal sabia fazer. Tá! não tira a graça do filme, mas tá cansando já einh…
ATUAÇÃO
Como o filme teve uma outra pegada, aqui a gente conseguiu ver uma outra atuação também. Todos os atores/atriz se saem muito bem, mesmo quando costumavam ser brutos e agora choram e vice-versa.
Únicas exceções são: Will Poulter (Adam Warlock) que tá sempre com a mesma cara, mas dá pra perdoar já que seu personagem “nasceu” jovem prematuro e mal tem ideia do que está fazendo, sentindo, pensando. É literalmente o que as vezes a gente fala sobre alguém aqui no RJ: “é exigir muito, já fala e anda”. Sean Gunn (Kraglin) é extremamente pastelão, sua expressão não passa credibilidade alguma. Não sei se é pessoal pelo fato do Yondu não ter merecido morrer no filme anterior, mas nitidamente ele não consegue chegar aos pés da atuação de Michael Rooker (Yondu).
FOTOGRAFIA, EFEITOS VISUAIS E TRILHAS SONORAS
Vamos falar do mais fácil primeiro: trilha sonora aqui continua sendo um espetáculo. Músicas que nos marcaram estão presentes aqui, as playlists seguem sendo parte da história do filme.
A fotografia também está insana. Estava preocupado já que no recente filme do Homem-Formiga houve uma falta de criatividade na construção do cenário, mas aqui ficou incrível. Os planetas, ambientes e até os uniformes são escolhidos a dedo e minunciosamente tratados. A paleta de cores aqui nem sempre é tão colorida igual nos filmes anteriores, já que o filme se leva mais a sério.
Efeitos visuais também deixam nada a desejar. Tem uma cena de ação longa e sem cortes que me surpreendeu bastante, os efeitos visuais mesclaram muito bem com os atores e o CGI está em um nível incrível, essa cena longa que cito coloca a adrenalina nas alturas e pra mim é a segunda melhor cena da trilogia, só não supera a fuga da prisão do primeiro filme. Posso ter tido esta impressão por conta da queda de nível de CGI que a Marvel mostrou recentemente? Posso! Porém tá uma beleza de se ver e com nada pra reclamar.
CONCLUSÃO
Como disse no começo, é pra mim o melhor filme desde o fechamento da “saga do infinito”. O filme traz uma nova roupagem a franquia e nos entrega um encerramento digno da franquia, pelo menos por enquanto. Sem entregar muito digo que o filme é: 30% ação + 20% tensão + 20% comédia +10% choro. Se você conhece os guardiões da galáxia é sua obrigação ver no cinema, recomendo IMAX.
NOTA FINAL: 9,0/10
Agradecemos a Disney por me permitir ver esse filme dois dias antes da estreia.
Parece muito top!!!
CurtirCurtir