REVIEW | SPACE JAM: UM NOVO LEGADO
Após 25 anos, Space Jam recebe uma continuação mais que merecida. Desta vez a Warner não poupou seu arsenal de universos e referências para garantir as melhores risadas do ano. Confira o nosso review!
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Após 25 anos, Space Jam recebe uma continuação mais que merecida. Desta vez a Warner não poupou seu arsenal de universos e referências para garantir as melhores risadas do ano. Confira o nosso review!
Space Jam: Um novo legado chegará hoje aos cinemas. Um filme repleto de referências, animações, momentos cômicos e uma lição de vida pra fechar bonito. Claro que não poderíamos deixar passar batido, então segura esse review de três pontos!
Quando LeBron e seu filho Dom são aprisionados em um espaço digital por uma I.A. trapaceira, LeBron precisa trazê-los de volta para casa em segurança levando o Pernalonga, a Lola Bunny e uma equipe indisciplinada de Looney Tunes a uma vitória contra os campeões digitais da I.A.
A premissa sobre a qual o filme funciona não mudou muito desde o antecessor de 25 anos atrás, um atleta famoso é raptado e levado ao mundo dos Looney e precisa ganhar um jogo de basquete bem fora do comum. Fiquei preocupado de ocorrer uma repetição e ver apenas mais do mesmo, porém o filme deu uma atualizada pra se adaptar à época atual e a Warner soube aproveitar melhor o uso do seu “universo” no filme.
O filme começa com o LeBron ainda criança e em menos de 5 minutos já explica o motivo de ele ser tão focado nos treinos e ao mesmo tempo antipático aos jogos eletrônicos. Saltando para época atual, ele trata seus filhos como alunos e um deles sonha no sucesso de um jogo que ele mesmo desenvolveu. A trama de pai e filho percorre neste dilema: obedecer o pai e ser quem não quer ser ou confronta-lo buscando quem quer ser de verdade?
Alguns acontecimentos após, LeBron é arremessado ao mundo Looney e precisa juntar o time dos sonhos. Enquanto LeBron montado pensando nos melhores da Warner, como Gigante de ferro, Superman e King Kong); Pernalonga já sabia qual time montar para o jogo.
Enquanto montam o time, eles voam sobre o universo da warner, o “Serviverso”. É nesse ponto que o filme fica insano de divertido. São toneladas de referências e piadas sobre quase tudo que é domínio da Waner, sem contar as piadas sobre o filme antecessor.
Alguns universos tiveram um tempo de tela, recebendo foco e, alguns, até falas. Alguns são: Harry Potter, Game of Thrones, Mad Max, Austin Powers, Rick and Morty, DC (animação) e Matrix. Se você conhece minimamente estes filmes/séries, é impossível você não chorar de rir.
Sem contar muito sobre, posso dizer que o jogo é mega divertido por conter bem mais elementos que um jogo comum de basquete. O fato de estarem perdendo feio até a metade do jogo também é uma pequena “repetição de receita” do filme anterior mas tudo bem, já que apesar da ser receita parecida, neste filme é tudo bem mais fluido e cômico.
A conclusão traz uma lição de fundo, que não poderia faltar. A trama entre pai e filho é resolvida, as pessoas são salvas e tudo volta ao normal, ou nem tanto.
Don Cheadle é conhecido pelo papel de “maquina de combate” na MCU. Lá ele é pouco falado, mas aqui ele rouba a cena. No papel da I.A, ele gesticula bastante e tem a carisma necessária para cativar os telespectadores ele nos fazendo entender o seu ponto de vista, apesar dos fins não justificarem os meios.
LeBron e Dom James não exatamente atores, mas cumprem bem os seus papéis e até que levam jeito pra atuação. Agora, se comparar ao Jordan no filme antecessor, ficam para trás.
Agora que já vi o filme, eu fico vendo os trailers e penso: “Isso é nada comparado ao filme” ou “deixaram as melhores partes de fora”. Normalmente o trailer junta as melhores partes justamente pra chamar a atenção do público. Aqui o trailer é pequeno comparado à grandiosidade do filme.
Saí mais que satisfeito, há anos não ria tanto com um filme. Agora sei que a Warner é boa em juntar diversos universos de forma cômica, deve ser mais fácil que montar a DCU também. Alfinetadas a parte, o filme é maravilhoso, incrível, redondinho e perfeito. Agrada adultos e crianças, são cestas de referências com gargalhadas e 300 pontos.